terça-feira, 20 de maio de 2014

AMOR VAGABUNDO




Sua soberba doçura
Traduz o inconsciente demente
De suas insanidades.
Sua mania fútil de me olhar,
Analisar e me ver como sou.
Afoga e me enforca,
Deixa-me sem fôlego,
Talvez aconteça todas às vezes
Que te olho e não encontro respostas.
Já cheguei a mudar de lugar,
Tentar esquecer
E todo dia mais e mais
Enlouquecer um pouco.
É inevitável, acidental.
Um amor assim,
Tão sórdido,
Lúcido e anormal.

Emiliano Pinheiro Véras

AURORA CONFUSA





Quando as borboletas voam,
mudando a direção dos ventos,
os sonhos,
a esperança de dias melhores circunda a aurora.
A Deusa Ecos suspira de ânimo,
as lutas e palavras causadas no dia-a-dia,
às vitórias concebidas o dia realizado.
A humanidade está doida,
disputa seu espaço,
seu trabalho,
seu amor e sua comida.
Valores envergonhados?
Princípios sufocados.

Emiliano Pinheiros Véras

SOPRO NA ALMA

DA CARNE SANGUINÁRIA SURGE O ODOR DO HORROR OS TEUS FRIOS CABELOS PUXAM-OS SEM PUDOR E NA MORBIDEZ DA TERRA SE MANISFESTAM OS VERMES ACLAMAN...