Os abutres
do lago estão a espreitar,
rondando as
margens, pairando no ar.
O bater das
águas indo às suas salas,
vermes de
olhos cerrados no abismo,
da
manipulação, indignação.
do medo de
perder o ponto,
de perder a
presa, o emprego?
Gritos de
solavancos,
alunos nos
corredores,
brincadeira
de criança
e passos de
louco e fome de leão,
destemido
não, falta de educação!
Boba da
corte, morcego do dia,
cortejada
lampião, filha do cão
de homem
mal, face de Maria bonita,
debochada de
celular na mão
(nuvens de
sacanagem e traição).
A bicha
louca Iena fedorenta, perigosa.
Morde fino e
pega grosso
nos braços
da loira até o pescoço,
que não
engana nem a mamãe.
Faltou a
lebre desconcertada,
de rosto
tremulo e sorriso arredio,
seu corpo de
Chaves e bunda de assobio,
capaz de
sentar num formigueiro
e ser
fritada e ser comida no frio.
São de
grupos em apuros, política
uma escola
de expurgos, pratica?
desamimadores
do futuro .
Emiliano
Pinheiro Véras