quinta-feira, 29 de novembro de 2018

APENAS UMA POESIA



Posso está febril,
Onde coração de tolo adormece.
Morbidez que não tem cura.
Amargura de quem vive!
Não sei de onde vim...
Quem sou nessa semente
Transgressora de dor.
Uma passagem que ficou,
Num luar qualquer.
Que depois da despedida,
Das palavras perdidas
Que machucaram a alma.
Somente a noite fria...
Sugestiva? Passa o esplendor!
Não sei mais o que é o amor,
Até que o último suspiro
Do pior dos pecados
Esclareça-me o porquê de tanta dor.
Uma lavagem de carma.
Uma viagem de volta para o dia
Que você me conheceu.
Uma saudade da mais pura verdade.
Sabe lá mais o quê?
Talvez eu seja isso mesmo.
Um minuto de silêncio.
Um resto de pôr do sol que nutre a paixão.
Uma pele sedenta de carinho.
Um beijo teu sem amor.
Aí que dor!
Alguma coisa cravada no peito,
E sem conseguir respirar.
Reinventar um sentimento puro,
Verdadeiro, como o meu por você.

Emiliano Pinheiro Véras

ƎD¡E K!LLM∆N ¬.¬)



Há que mundo é esse?
Tantas perguntas de múltiplas respostas
E não me vejo...
A incompreensão alheia
Causa-me o caus.
Só sei quem sou?
Difícil de entender...
Um pensamento rápido
Conjunto, confusão de números
Um cosmo preso em algum luar
Onde o núcleo pode ser você
Que não entende a máquina,
A loucura, a rapidez do pensamento
A rigidez do sentimento humano
De coração manso, embaralhado
Num amaranhado de dados.
Quem sabe a leitura alivie a angústia
Que somente os números 
Anestesiem minha alma
Escupida num teclado 
De computador.

Emiliano Pinheiro Véras

SOPRO NA ALMA

DA CARNE SANGUINÁRIA SURGE O ODOR DO HORROR OS TEUS FRIOS CABELOS PUXAM-OS SEM PUDOR E NA MORBIDEZ DA TERRA SE MANISFESTAM OS VERMES ACLAMAN...