Não quero que as coisas aconteçam simplesmente
Monótonas ou sem motivos nobres.
Onde a labuta mais sólida é aquela que alimenta
A alma e dignifica o espírito.
Não quero que o mais comum dos meus erros
Seja visto com imperfeição
Nem respeitado com admiração.
Não quero ver de perto o mundo se acabar,
As coisas mais belas sem poder tocar, admirar
E dizer o quanto é perfeito a natureza de Deus.
Não quero lembrar o dia que se passou
Sem a graça da emoção, seja ela boa ou ruim.
Não quero guerras, preconceitos, nem discriminação
Que violam os direitos e machucam o coração.
Não quero dormir triste por não ter vivido
E acordar calado por não ter amado.
Quero a aventura mais louca,
O perfume mais sedutor.
Quero as palavras mais quentes
Que ardem na boca ávida.
Quero paz, serenidade e amor
Que na brisa me lembre o mar.
Quero a chuva fina
Molhando meu rosto,
Desnudando meu corpo e
Delirando de prazer
Quero acordar em
Qualquer outro lugar.
Emiliano P. Véras
Muito lindo cara, você é bom mesmo com as palavras e tudo que você diz nesse poema se encaixa e deixa no leitor uma paz, uma felicidade serena que só os mais sensiveis a conhecem...........abç!!!
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