Hó mulher labirinto!
Teu sorriso um abismo.
Curvas do desígnio corporal.
Te encontrar no mundo,
um caminho no infinito!
Se pensar em ti fico mal,
sem saber se estou perto
ou longe de tudo.
Uma perdição de devaneios
ou de mirradas loucuras?
Só zumbir distante dos meus ouvidos.
E assim mesmo te querer é tudo.
Talvez o perigo me fascine.
A magia do escuro entre paredes nuas
como um grão de areia que se esconde,
mas que também pode ser o seu jogo.
Ou será que não vês como obscenas ficas?
Se nem tu te reconheces como coisa fácil.
Dizer-te eu posso em apenas um só grito.
Esquecer-te jamais e procurar-te é brincar de amar.
Vampiro que sou quero estar em suas veias,
com pensamentos de esperança.
Fazer-te surpreender no caminho de incerteza,
depois que o tempo passar e não mais difícil te seguir.
Talvez em sonhos o mistério eu possa desvendar.
Ou quem sabe no final desta corrida
eu tenha te vencido meu amor.
Emiliano P. Véras
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