quinta-feira, 2 de maio de 2013

VIDA PASSAGEIRA



Que vida mais louca e gostosa de se viver.
Passei dias, meses, 
brincando com o meu próprio coração.
Achando. Julgando-me incapaz de amar novamente,
por ter sofrido, maltratado em tempos passados.
Quando aconteceu como sempre, sem precisar
correr atrás, atacar, 
conquistar um novo amor nas ruas,
este afeto novamente bateu na minha porta,
como quem não quer nada 
e eu me achando uma fortaleza
deixe entrar e em pouco tempo se transformava 
numa nova paixão.
Meu medo, minha insegurança 
também não me deixaram de lado,
como todo apaixonado me transmutei, 
dominado numa nova paixão.
Seletivo com o tempo deixado pelas cicatrizes, lutei!
Mas não tive coragem de encarar e no desespero
pedi logo. Por favor não me deixe te amar,
siga seu rumo e me deixe seguir o meu.

Emiliano Pinheiro Véras

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