Hó Deus!
Quantas horas
já me perguntei,
já me perguntei,
O que foi que eu fiz?
Onde foi que eu errei tanto,
para tanto me sentir assim.
Como se eu fosse só um corpo
e mais nada dentro de mim.
Às vezes me revoltei,
fico pensando que era eu,
mas ao mesmo tempo,
sei que amei.
Amei os meus sonhos!
o meu rosto,
o meu corpo.
Eu me amei!
E agora estou assim só.
Com uma faca cravada no meu peito.
Cheio de dor,
de insegurança.
Por ter acreditado.
Confiado!
Achado que era verdade.
Que eu a tinha comigo.
E traíram a minha confiança.
Emiliano P. Véras
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