O silêncio infinito da alma
Transcende o fogo no coração.
Urge o corpo inteiro e não acalma
Nem com vento, nem água a paixão.
O contato de corpos alados
Anjos domados do dizer não.
Colorindo de prazeres amados
A geografia beijada com a mão.
Perfumes que se misturam
Fervores de vidas ardentes
Gemendo e sorrindo flutuam.
Na noite vai e vem ardilosa
Sussurrando baixinho nos dentes
Calando a boca mais gostosa.
Emiliano Pinheiro Véras
Show assuas poesias! Um belo passeio ao lúdico, entre a dor, as nuances e ao prazer. Um cardápio bem variado, ressaltando bem a potencialidade do "Chef". Parabéns, amigo Poeta!
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