Naquele dia resolvi sair de casa, caminhar contra o vento. Estava cansado de andar sempre em linha reta, de me esquivar do anormal e me dar satisfação de tudo que fazia. Queria mesmo, era me sentir livre, sem compromissos, sem responsabilidades e me salvar da pressão sentida no peito, que poderia até me dar segurança no dia-a-dia, mas não me trazia o sabor da felicidade.
Eu sabia que tinha muitas coisas para se viver, muitas ruas para se caminhar, lugares para se conhecer, gente para se amar, e eu ficava preso ao trabalho, às coisas materiais que no final não me acrescentariam nada, nem luxo, nem vida boa e muito menos satisfação pessoal.
Queria encontrar, não sabia o quê. Talvez a magia que faltava nas coisas que eu fazia. Na simplicidade, na harmonia que todos os dias estava ali, presente e eu não conseguia senti-la. No deslumbre de um por-do-sol ou na simples satisfação, inspiração, solidão.
Desliguei-me de tudo e logo voltei para casa, feliz por ter conseguido saciar quinze minutos daquele dia para meditar.
Queria encontrar, não sabia o quê. Talvez a magia que faltava nas coisas que eu fazia. Na simplicidade, na harmonia que todos os dias estava ali, presente e eu não conseguia senti-la. No deslumbre de um por-do-sol ou na simples satisfação, inspiração, solidão.
Desliguei-me de tudo e logo voltei para casa, feliz por ter conseguido saciar quinze minutos daquele dia para meditar.
Emiliano Pinheiro Véras
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