sábado, 9 de outubro de 2010

MEDO DA CHUVA




"Quando a chuva passa
Levando das ruas 
A sujeira que fica.
Lembra o tempo
Arquétipo esquecido
De um grande amor!
Das lágrimas petrificadas,
Das noites em claro,
E um coração rígido
Insensível à dor.
Momentos de impotência,
Superada e abafada,
Dominada por um ego
Que diz jamais sentir
Outra vez tal esplendor.
Porque na dúvida:
O medo homofóbico saciado?
A solidão vencida, desgastada!
Ou simplesmente volúpia?
Ou não sei mais do querer.
Deve ser o momento, a chuva,
Os respingos, a garoa!
Os relâmpagos que não cessaram
E a trovoada que vem depois."


Emiliano P. Véras


SOPRO NA ALMA

DA CARNE SANGUINÁRIA SURGE O ODOR DO HORROR OS TEUS FRIOS CABELOS PUXAM-OS SEM PUDOR E NA MORBIDEZ DA TERRA SE MANISFESTAM OS VERMES ACLAMAN...