quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O BÊBADO E A EQUILIBRISTA



Onde estão todos?
Não vejo ninguém!
Se me empurrar novamente,
Posso negligenciar meu semblante.
Estou zonzo, o sol tá quente.
Só tomei algumas doses
E estou de boa mesmo
Não discutirei a situação
Pois quero é cantar uma canção
Pois todo homem que se ama
Tem alguém para casar
Difícil é aguentar esse bafo
De descarga à álcool apagar,
Brincadeira de dedo na goela
Pois o vômito não quer descer
Melhor ficar guardado,
O tira-gosto pode não aparecer.
Os ratos brincavam nas ruas 
E tudo não parava de tremer.
Será tão grande terremoto?
Que afunilara meu pensamento.
Estou pegando o jumento
Melhor sair agora.


Emiliano P. Véras

SOPRO NA ALMA

DA CARNE SANGUINÁRIA SURGE O ODOR DO HORROR OS TEUS FRIOS CABELOS PUXAM-OS SEM PUDOR E NA MORBIDEZ DA TERRA SE MANISFESTAM OS VERMES ACLAMAN...