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sábado, 14 de julho de 2012
MADRUGADA EM CASA
Já era madrugada, quando os ruídos
do inconsciente estremeceram
a realidade perturbada.
Eu, sonolento!
Parecia estar em movimento;
os passos, o arrastar de coisas
até tropeçar e cair.
Eu, sonolento!
No início um susto, depois a tensão
para controlar-se e situar-se
na obscura ocasião.
Eu, sonolento!
A respiração mais lenta
com a coragem que surgira
não sei de onde.
Eu, sonolento!
Quando mais perto ficava
a hora do encontro, mais
o encanto se desfazia.
Eu, sonolento!
A esperança, a surpresa,
o querer fazer com que
o amanhã surgisse feliz.
Eu, sonolento!
Sem distanciamento, solidão.
Uma saudade incompensável
que só a presença sacia.
Eu, sonolento!
Abri a porta meio cego
de certeza, meio estasiado
de decepção e não era nada.
Eu, voltei a dormir!
Emiliano Pinheiro Véras
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