quarta-feira, 20 de julho de 2011

LEMBRANÇAS



Ai amor!
Faz tempo que não te vejo
Fiquei aqui te esperando.
Não me faltava a doce lembrança
Depois do dia que você partiu. 
Ficou muito para dizer
Que talvez até tenha dito
Mas que ninguém sabe
E talvez jamais vai saber.
É tão grande esse amor
E difícil de tentar esquecer.
Seus olhos, seu sorriso, a sua boca.
Tudo sem perceber
Como é lindo meu amor por você.
E tão difícil dizer:
Que te esqueci, 
Que não quero mais você,
Sei quando o coração clama
Gritando seu nome e eu disfarço,
Sentindo nos lábios 
O gosto do seu beijo,
A magia das palavras,
O sussurrar e o extase quando acabava.
Amor irracional, amor transcendental,
Eu mesquinho quando te quis esquecer
Sem lembrar mais uma vez
Das carícias eloquentes, 
Envenenadas de prazer, 
dádiva sem fim.
É tão difícil te dizer
nunca esqueça de mim
por que é grande 
o que sinto por você.


Emiliano P. Véras 



BILTRE



Seu 
instinto 
se faz sóbrio
de satisfação 
interior à vitória.
Do outro lado de fora
Só o sujo como vômito!
Diz-se o maioral,
Na verdade se dá mal.
Não tem volúpia!
Momentos de realização.
Só desprezo, insatisfação.
Seu nome figuração;
De quem quer ser herói
Do baixo astral, 
Da mentira
e traição.
Amigos?
Quem se curva à tal?
Pensamento de girico.
Sofrimento de arrependimento
Não escolhe coração vil.
E aí?
Nada!
Nada!
E morre 
na praia.
Lugar de 
gente boa 
não inclui 
moribundo!



Emiliano Véras

SOPRO NA ALMA

DA CARNE SANGUINÁRIA SURGE O ODOR DO HORROR OS TEUS FRIOS CABELOS PUXAM-OS SEM PUDOR E NA MORBIDEZ DA TERRA SE MANISFESTAM OS VERMES ACLAMAN...