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quinta-feira, 7 de novembro de 2019
EU SOU
Venho de outras eras,
Degustando de outras trevas.
E saboreando o néctar do orvalho,
Místico de atalho.
As secas, frestas e nevoas,
Meras tréguas com as minervas.
Não venho sem rastro,
Trago na bagagem uma vida
Onde também falha.
És minha nova desgraça,
Pois sois o perfume do lume,
O ardor do amor,
A vingança da falta de esperança...
Eu sou a flor!
Emiliano Véras e Levi Lopes
INTRANSIGENTE
Estou flutuando
talvez em queda livre
Em alto mar, mistura
De louca realidade.
Pensamentos...
Uma falta de noção
Arquétipo, simbólico
de mundos esquecidos.
Perdição? Há que perdido!
Estou talvez ao encontro
A paz?
Aos montantes caminho
nas incertezas...
Procurando nefastas insaturações
de uma vida tão cruel
quanto as calunias
da insolente terra!
Caído aos pares
da discórdia e acordes.
Sou caos da impureza
e em tempos espumas da maré.
Passando por purgatórios,
conheço... saindo das maquetes
em deterioração da flora
de química branca e leve.
Sou o leve, o mal
sou gente normal.
Emiliano Véras e Levi Lopes
PAIXÃO
Perfurante, sanguinário e cruel olhar,
Perigosamente intenso amante amor
Purpurina de desejos, sentimentos viciáveis.
Armado, gatilho no ponto... Pronto!
Amarrado para uma morte cega, sem diretas,
Ávido espaço de corpos, perenes ao som do vácuo.
Início eloquente de sentimentos atônitos
Ilusão das armadilhas viciantes dos caprichos,
Ingênua paixão inerente sem escapismos.
xadrez de tantos sonhos que se escodem no vácuo
xerga das minhas entranhas ensaguentadas de súplicas
xilindró e morte aos meus infiéis pesamentos.
Autarquia das loucuras e sombria dos impulsos
Ânsia de todos os momentos de solidão
Atitudes incertas e vãs de um corpo pedinte.
Orgasmo de infinitas tentações embriagantes
Orgias de sentimentos não planejáveis e sãs
Orvalho de perfume fresco ao fim do dia.
Emiliano Véras e Levi Lopes
VAGABUNDA
Não chores, sinta o vapor quente da noite.
Nega não, até amanhecer, sem tempo a perder.
Aceite tão meiga tentação. Lave a alma com atenção.
Abra essa tua verdadeira porta da louca paixão.
Ave a cantar nessa manhã, abrace a brasa e nasça!
Agonizante solidão, morra nos pares dos nossos pés.
Nobre tensão de duas sombras de más intenções,
Natureza dos corpos nus, delire ao luar venerável.
Sinta-me ao som das risadas errôneas de natureza torpe
Seiva-se do meu ego, tímido e ávido de tesão
Insônia e solidão dos momentos imersos da alma
Insumo cruel deixado para trás numa noite de sonhos.
Indigna dos meus fervores mais obscenos
Infiel e vagabunda de seiva maldita
Sem vergonha dos seus pecados mórbidos, destroçados
Sobras das tuas conquistas por um trocado.
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