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segunda-feira, 25 de novembro de 2019
NÃO MAIS
Cúpido morgado
por ti estou.
O defeito é a carne,
a perfeição é do criador,
como manjar dos deuses, sou!
Só tu, só tua bula tem
o sutil do pior veneno.
A perdição, o desencontro,
o desconforto da alma,
o perigo da imaginação.
Tu só me levarias a ilusão,
chegaria eu a beira da precipitação,
levando-me a sonhar sem o chão.
Sou a camada mais profunda de teu ser,
o teu medo de não encontrar-me mais,
Nas ruas devastadas pelo caos dos humanos
mentes doentias, pecados, desvalorização.
Para ti, sou o sim verdadeiro, único
E perfeito demais para só uma noite.
Talvez não mais, assim como eras
e quando sentires saudades
as pedras nos olhos arderem,
um risco na lembrança te golpeará
e o mundo inteiro cairás
e teu sorriso reaparecera.
Emiliano Véras e Levi Lopes
ALVITRE
Não, eu não estou só,
sempre tem uma lembrança,
uma imagem, um ser guerreiro
que me persegue.
Uma lua que brilha à toa,
divinamente promissora,
como uma louca pedinte.
Eu nunca estou só.
Às vezes mal acompanhado,
desnorteado, mas nunca só.
São sombras, gritos, murmúrios
estridentes ao meu ouvido,
que no passado, presente
não me deixam só.
É uma vontade, um sonho,
uma vírgula, uma eterna magia.
Talvez até pareça ilusão,
devaneio?
Tem as incomodações,
os planos e joguetes,
As loucuras de amanhã
que nunca me deixam só.
Na verdade, você é
que me ver sozinho
e não ver o que há
no meu caminho
e não se chega e
não procura ver
se estou tão sozinho.
Emiliano Véras
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