terça-feira, 26 de novembro de 2019

POESIA MARGINAL



Quando digo que te amo,
não quero dizer que quero só trepar contigo.
Amo a Cristina, Marcinha, Katrine e Rafael
e nem por isso estou comendo algum deles.
O amor vem sem querer, incondicional.
Não me pergunte o porquê.
Aconteceu!
A Vontade que tenho 
é de mandar esse sentimento
para a puta que o pariu.
Mas não consigo, é maior do que eu.
Quantas vezes já brigamos
e nos separamos e essa coisa
não sai de mim.
É como uma macumba, coisa do terreiro
que destrói e cresce no mais lindo jardim 
e eu me desfaço e faço, 
o que não deveria fazer
Te amar, te amar 
e depois enlouquecer.

Emiliano Véras

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SOPRO NA ALMA

DA CARNE SANGUINÁRIA SURGE O ODOR DO HORROR OS TEUS FRIOS CABELOS PUXAM-OS SEM PUDOR E NA MORBIDEZ DA TERRA SE MANISFESTAM OS VERMES ACLAMAN...