Sua soberba doçura
Traduz o inconsciente demente
De suas insanidades.
Sua mania fútil de me olhar,
Analisar e me ver como sou.
Afoga e me enforca,
Deixa-me sem fôlego,
Talvez aconteça todas às vezes
Que te olho e não encontro respostas.
Já cheguei a mudar de lugar,
Tentar esquecer
E todo dia mais e mais
Enlouquecer um pouco.
É inevitável, acidental.
Um amor assim,
Tão sórdido,
Lúcido e anormal.
Emiliano Pinheiro Véras
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