quarta-feira, 20 de novembro de 2019

RUÍNA



A luz que acende,
O fósforo que apaga.
Tormentos de Dante em elegia
Um momento que nunca acaba.
Espíritos fugazes  e debochados
encontrados das cinzas ao mar
Dos sonhos, do esquecimento.
Onde outrora havia planos
A pergunta que ficou sem resposta
O pronto mal acabado postado ontem
De confirmação e desilusão.
Somos criação do acordo ao não
Da maneira qualquer e vã
Somos donos de nós mesmos
Onde há verdade, não enlouqueço
Nem as luzes se acendem.
A morte do nada é sem resposta
Da bruma, eu rumo ao mar de rosas
jogado no fervor, de louvor.
Faça-me o favor,
Suas palavras carinhosas
De nada adiantam se suas histórias
são mal dizentes e esfoladas.
e nada, de mim há ficar.

Emiliano Véras e Levi Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SOPRO NA ALMA

DA CARNE SANGUINÁRIA SURGE O ODOR DO HORROR OS TEUS FRIOS CABELOS PUXAM-OS SEM PUDOR E NA MORBIDEZ DA TERRA SE MANISFESTAM OS VERMES ACLAMAN...