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sexta-feira, 20 de março de 2020
A HISTERIA DO DESAPEGO
Um dia eu lhe falei
que o amor não vai mudar
as agruras nem sempre ficam
num corpo eloquente de amor
O coração afoga no sangue da aorta
as esperanças e a sufoca com as mãos
a traqueia daquele que o declara.
O amor que faz-se de ternura
é par a dor e o âmago da alma.
As intempéries motivam a mente sã
as alegorias evocam o hístico asno
de uma manhã torpe e suja de dor.
Não caia nos anseios da carne...
Sob o teu lastro respiro
o veneno do desejo
entretanto, profano o túmulo
de tua póstuma memoria.
Emiliano Véras e João Vitor
sábado, 14 de março de 2020
DISTÂNCIA
Talvez o acaso do tempo
percorra minhas veias
e descanse no coração triste,
à sombra do sonho e da alma.
Um perfil insano
dos amantes esquecidos,
Insultados pelo cheiro
dos sangrentos instintos vampíricos.
Deste ser de ar nebuloso e sombrio,
descarga de desejos,
loucuras e boas intenções
benignas e suadas de amor.
Benditos de sagas seculares
e imperiosas do bom fim
das fantasias deste mundo
subjetivo do teu fervor.
Tormenta de prazer
que ergue meu mar da vida...
Deve ser o vento, a brisa
que empurra e motiva
corpos em chama vivendo separados
do labor sem esplendor.
Emiliano Véras e Levi Lopes
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