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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
VOCÊ
Trago-te prisioneiro n'alma.
Sois a solidão do encontro,
manutenção da frustração.
Tenho carne e sou teu único,
néctar, como a verdade impar
dos meus sentimentos de dor.
Que surgem da terra como flor
de cor e perfume de imperatriz,
loucamente puro, surpreendente
ansiolítico, nosso cego encanto.
Que onde rasga o sorriso
encontra a paz de espirito,
deslumbre do amanhecer
noia ao som de te amar.
Emiliano Véras e Levi Lopes
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
SEDUÇÃO
Um suspiro que espero e não veio
Ou veio num momento reflexivo.
Ou querer, sem querer querendo?
Dias calejados, desejo amortizado.
Tempo que rega e não mais floresce,
Onde a raiz, pouco a pouco secou.
Mas não morreu, conheceu outrora
E de tanto cuidar, esqueceu-se de si.
Um amor nascido do esquecimento
das agruras, intempéries do coração
donde o carinho, atenção, tudo vão.
Cautela! Depois da queda tudo dói.
Talvez o não está nem aí, de bobeira.
levar a pagode, como muito, levado
deixe-me em paz, onde amor ferido
cura, mas as cicatrizes nunca saem.
Emiliano Véras
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
INDUÇÃO AOS INOCENTES
Dores, infortúnios da Santa fé.
Carpa dos não desejos a fluir,
magmáticas fendas de sangue.
Uma cumplicidade equivocada
de um ser pensante não obstruído,
da serpente ou santidade abençoada?
Amargas palavras incrédulas
da vida, da saudade por manifestos
incrementos da ilusão por excelência.
Não, não me atrairás para o teu covil
onde só há mortes, do corpo e da alma
deslumbre das inutilidades do âmago.
Emiliano Véras e Levi Lopes
PISTOLEIRA
Há satanás, tu não vieste
mas mandaste tua serva.
De tosca, bruta e nojenta
nem fala tem, cospe fogo.
Magma do mais profundo
buraco do inferno, tu vieste
com a sentença do provar
da carne mais caída e necrosada
dessa terra quente e fétida.
Destinada a mortandade, noia
de outrora, ladra de sonhos,
prostituta do amanhã. Deslize
de uma vida, descanse do caos.
Leviatã dos monstros nórdicos
da trindade dos fatos de exorcismo
da casa do vaticano. Tu és, serás
e morrerás sem decomposição.
Emiliano Véras Levi Lopes
PÍFIA
Estou flutuando em queda livre
ou à tona em alto-mar,
meio loucura da realidade
com imaginação, insanidade!
Uma falta de noção,
encarnação de mundos esquecidos...
Perdição. Há, que perdido estou!
Talvez eu encontre a paz.
Dos montantes caminhos das incertezas,
procurando nefastas insaturações
de uma vida tão nua e crua ao espelho,
quanto às calúnias da insolente terra.
Caído aos pares da discórdia
e acordes sou caos de impurezas
e em tempos espuma da maré
livre e escorregadio se dissolvendo
ao vendo, a um canto qualquer.
Emiliano Véras e Levi Lopes
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